Segundo a Smartus, organização que atualiza as tendências globais do setor imobiliário, o protagonismo dos loteamentos no pós-pandemia é certo! Os terrenos já são, há algum tempo, o segmento com maior presença em todos os cantos do país e, nesse contexto, se fortalecerá ainda mais.
Com a pandemia do Coronavírus, muito tem se falado sobre como será o “novo normal”. Já sabemos que este fator será um agente catalisador de tendências para um futuro breve. Por isso, no que se refere ao desenvolvimento urbano, o lote/casa sempre foi o grande produto imobiliário brasileiro. O nosso país é – e ainda será por muito tempo – um país horizontal, onde grande parcela da população reside em uma casa.
Com base em mais de 22 mil questionários aplicados pela BRAIN com este público nos últimos meses, em todo o país, podemos afirmar que 72,4% desta população atesta que o imóvel de desejo de compra seria um lote ou uma casa.
Segundo estas variáveis expostas acima, seguramente, os percentuais de captura de demanda que o mercado de loteamentos possui ainda são majoritários perante demais segmentos imobiliários, o que nos faz pensar que, daqui em diante, isso também possa permanecer. Para ilustrar, fizemos uma lista elencando alguns motivos que nos fazem acreditar na perpetuidade do protagonismo do desenvolvimento urbano no mercado imobiliário brasileiro:
• Urbanismo ganha ainda mais força no desejo do aumento da qualidade de vida, a qual, mais do que nunca, gera o esforço do consumidor em prezar por aspectos que lhe atendam neste sentido;
• O lote é, essencialmente, o grande produto de investimento imobiliário no Brasil. Dada a atual conjuntura econômica, com redução das taxas de juros e com renda fixa não remunerando os investidores de forma satisfatória, há um claro impulsionamento de vendas para estes fins;
• Revalorização do “verde” e de maior apreço por aspectos paisagísticos podem ser ainda mais explorados;
• Mesmo que o êxodo urbano não deva ocorrer de forma estruturada, como alguns acreditam, há uma clara movimentação, principalmente em alguns estratos de rendas superiores, para uma busca por moradias em eixos mais interioranos, fomentando o mercado de loteamentos, seja para primeira ou segunda moradias;
Fonte: Smartus
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